RE»Lembrar

Para quem gosta de Shuman, Shubert ou Menderson, como quem diz...musica Romantica... na epoca em que os artistas eram mais renegados que os pedintes, mais apaixonados que o Pierrôt, mais amaldisoados que as bruxas e paradoxalmente mais amados que o Brad Pit... na epoca em que todos se matavam por uma farpa no dedo ou um polmão pôdre, a época bucólica da relação amor/ódio com a vida e os sentimentos intensos. Saibam que estes sao os "filhos" antagónicos de Beetoven.




Têem uma diferença de cerca de 20 anos, a geração sucessiva. Mas enquanto este tinha sucesso e vendia, tinha o lado marketing e carisma a funcionar aliado ao talento inato. Os outros eram bem desgraçados e duentes, uns com predisposição a tertulias e produções para poucos instrumentos (Shuman); outros com a mania das grandezas e um tremendo Ego (Menderson) mas todos com uma visão negativa e nefasta da vida...em plena depreção nervosa, ou como quem diz "com os vapores".

Beetoven era o cachopo feliz deste grupo (ideologicamente), mes sendo precedente deles.

RE » Jazz português

Descobri a existência de outra fantastica vóz portuguêsa. Graças ao Nuno e Nando encontri uma Marta Hugon que já anda a algum tempo a circular pelos grandes locais de cultura nacional. E eu que ainda não me tinha dado conta...

Esta rapariga dedica a sua vida ao Jazz, á arte do canto onde cararcteristicamente é explorada a faculdade do "swing", o domínio do timbre, a afinação e a capacidade de intenção melódica, rítmica e harmoniosa onde a cantora não interpreta apenas uma linha melódica, mas igualmente um conjunto de palavras, uma "letra".


Em 2007 lançou o seu album mais recente com interpretações dos clássicos do Jazz onde dá a ouvir a sua vóz característica e inconfundivel. "Tender Trap" é tido em conta como um álbum incontornavel no meio jazzístico português.



Deixo-vos programação da sua agenda:

• 10 de Março - Aveiro - Teatro Aveirense 21.30
• 26, 29, 30 e 31 de Março e 1 de Abril - Lisboa - Fundação Calouste Gulbenkian - Projecto Educativo "No mundo do jazz" - 11h00
• 31 de Março- Alcobaça - Centro Cultural da Benedita - A21.30
• 07 de Abril - Redondo - Centro Cultural do Redondo - 21:30
• 13 de Abril - Beja - Teatro Pax Julia - 21:30
• 14 de Abril - Montemor-o-velho - 21:30
• 2 de Maio - Évora - Teatro Garcia de Resende - 21:30

RE » percução pública

À dias, em pleno centro da cidade, um café foi cercado e barricado. A Polícia de choque inropeu no local e mobilizou uma acção de evaquação com a máxima rapidês. Uma intervenção que, segundo testemunhas oculares, envolveu cerca de 20 agentes em campo, os quais criaram no interno do estabelecimento uma barricada isolando o suspeito.

O último evaquado, um bombista, afirma ter sido ele a efectuar a denúncia à ASAE, a qual prontamente entrou em axção em colaboração com o noço serviço policial.

A nossa testumunha declara que nem uma bomba fumogena (por experiência própria) cria tanto fumo como aquele sujeito. De facto etá que Jacinto Cortês é o fundador do "muvimento dos fumadores de taberna" e acusa-se inocente e pleno nos seus direito de manifestação pública e pacífica no descontentamento perante a nova lei anti-tabagista! Pelas suas próprias palavras: "Eue fúm desd os meus 6 ans e na é agora um qualquer que me díes que na poss fúmar õnd me apetess, jiá and' aqui à muito ans!"

Novas da Regina

RE » Despertar

Esta noite não dormi.
Não adormeci como o ordinário.
Virei e revirei os lençois.
Estava na calma armoniosa, temperada e afavel da minha cama, qual melhor terapia, mas não conseguia adormecer.

Gostava de poder ter mais noites como esta!

Estava numa espécie de sonolência mórbida profunda, contínua, sem febre nem infecção, o estado intermediário entre o sono e a vigí­lia. A mudança de turno do consciênte com o incosciênte, como quando a Lua e o Sol se cruzam no horizonte em pontos opostos. Aí eu pensei. Pensei muito, como costumo pensar. Mas pensei ainda mais e mais. A razão!

Não adormeci! Despertei!

Eu, muito borguêsamente, estou-me pouco lichando para o que se passa à minha volta. Não sei nada, mas percebo tudo.

Nestes ultimos tempos tenho sido rodeada por nova gente. Pessoas que casualmente são todas partidárias. Pessoas que convivem comigo e com os quais, agora, trabalho. Contra os meus preconceitos não me tenho visto sugada para o núcleo de uma ceita política. Pode ser que me estejam a cozinhar em lume brando, é a melhor maneira de conseguir um refugado bem apurado.

Eu não entro na sertã. Não me ponho no lume. Este despertar leva-me a querer ver mais, saber o que se passa, saber o que é!

Já me pegaram pela mão e me levaram até á porta, indicaram-me o caminho mas assim que me largaram eu deixei de andar. Voltei a deixar desfilar as sombras na minha frente.
O ser humano, por natureza, tem medo do desconhecido. Eu sou humana.

Esta noite não dormi.
Gostava de ter mais noites assim.
Não adorpecer pelo despertar.

Quero ler, ver, saber. Quero explorar. Quero cochear, por já não ter quem me leve pela mão, tenho de cochear. Quero ser.

Eu penso.

Tenho de para que!